
Erika Kokay de calças
Foto: Reprodução
Por Fred Lima
Apesar de fazerem parte de legendas distintas, os deputados Fábio Felix (PSOL) e Erika Kokay (PT), distrital e federal, respectivamente, defendem bandeiras bastante parecidas, como a luta a favor do movimento LGBT. Mesmo com a guinada à direita que o país deu na eleição 2018, o seguimento conseguiu eleger os seus representantes, tanto na Câmara Legislativa do DF quanto no Congresso Nacional.
Resta agora saber se Fábio seguirá Erika em pautas polêmicas, como a favor do aborto e da descriminalização das drogas. Caso isso aconteça, o embate promete ser bastante acalorado e contará com a oposição dos distritais do PRB Martins Machado e Rodrigo Delmasso, além de Iolando (PSC). Os três são representantes da bancada evangélica na Casa.
No Brasil do PSL, os papéis de outrora se inverteram. Kokay é o Jair Bolsonaro dos anos 2000, auge do PT no poder. Ou seja, perdeu força desde a saída de seu partido do Planalto e fala somente para uma minúscula camada da sociedade.
Na CLDF, Félix representa as minorias e tem apenas o apoio parcial dos deputados petistas Chico Vigilante e Arlete Sampaio. Se porventura não tomar o devido cuidado, acabará sendo isolado.
Os tempos mudaram.
Da Redação
- Base de Lula recorre ao STF para manter derrota do governo sobre o IOF - 3 de julho de 2025
- Fraga endurece regras de progressão de pena para crimes hediondos em projeto aprovado na Câmara - 3 de julho de 2025
- Celina: ‘Acordo com TJDFT é passo para justiça e moradia digna’ - 2 de julho de 2025