
Foto: REUTERS/Adriano Machado
NA LUPA: Lula, PT/DF, Cappelli e Rollemberg jogam contra a capital do país
A proposta do governo federal de alterar o reajuste do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) expõe uma clara intenção de priorizar disputas políticas em vez do interesse público. Essa medida ameaça a estabilidade financeira do DF e levanta dúvidas sobre suas reais motivações e impactos.
O FCDF não deveria ser usado como instrumento político. A desvinculação do reajuste à correção pelo Fundo de Participação dos Estados (FPE) compromete a capacidade do DF de atender à população de forma eficiente.
O contexto dessa mudança reforça a impressão de retaliação. Desde o retorno do governador Ibaneis Rocha (MDB) ao cargo, após afastamento devido o 8/1, o Planalto e os partidos de esquerda da capital têm perseguido implacavelmente o Buriti. Essa postura anti republicana de Lula e correligionários prejudica os cidadãos que dependem dos serviços públicos financiados pelo fundo.
A justificativa do governo para a proposta é impertinente. A ideia de “modernizar” a gestão dos recursos soa como um pretexto para reduzir repasses, ignorando os impactos diretos, especialmente na segurança pública. Brasília, além de ser sede dos Três Poderes, é lar de milhares de pessoas que precisam de serviços de qualidade.
Os brasilienses não podem ser prejudicados por perseguição política eleitoreira. Usar o FCDF como ferramenta de retaliação é um ataque à população do DF e demonstra a disposição do governo federal de sacrificar interesses coletivos para impor sua agenda politiqueira, visando as eleição de 2026.
É fundamental que a sociedade, os parlamentares e as instituições se posicionem contra essa proposta. Caso aprovada, ela aprofundará desigualdades e comprometerá o futuro do DF.
Da Redação
- Base de Lula recorre ao STF para manter derrota do governo sobre o IOF - 3 de julho de 2025
- Fraga endurece regras de progressão de pena para crimes hediondos em projeto aprovado na Câmara - 3 de julho de 2025
- Celina: ‘Acordo com TJDFT é passo para justiça e moradia digna’ - 2 de julho de 2025