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BC avança na análise de venda do Master ao BRB, em operação que pode fortalecer o sistema financeiro
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, recebeu nesse sábado (19) a cúpula do Banco Master para tratar do processo de venda de 58% do capital da instituição ao Banco de Brasília (BRB). A reunião marca uma nova etapa no andamento da operação, considerada estratégica para o fortalecimento do setor bancário nacional.
Participaram do encontro o presidente do Master, Daniel Vorcaro, o CEO Augusto Ferreira Lima, e os diretores do BC responsáveis pelas áreas de Fiscalização e Regulação. A operação, avaliada em cerca de R$ 2 bilhões, já recebeu o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e aguarda agora a análise final do BC.
A compra abre caminho para a consolidação de um grupo financeiro público mais robusto, com atuação nacional e foco em inovação, crédito e competitividade. Com a incorporação, o BRB pode ultrapassar a marca de 15 milhões de clientes e alcançar um volume superior a R$ 100 bilhões em ativos sob gestão.
A estrutura do negócio segue em ajustes finais, com destaque para a definição dos ativos que serão incorporados. Entre eles estão operações com precatórios e carteiras de crédito de retorno elevado, que despertam interesse do BRB por seu potencial de rentabilidade.
Para o Banco Central, a prioridade é garantir que a operação respeite os critérios de segurança, liquidez e governança. O presidente Galípolo destacou que o órgão está em fase de coleta de informações complementares, com foco na transparência e na solidez da transação.
O BRB, vinculado ao governo do Distrito Federal, tem se destacado por sua expansão nos últimos anos, com ganhos de eficiência e maior alcance digital. A aquisição do Master representa um passo decisivo para consolidar essa trajetória, aumentando sua capilaridade e capacidade de oferecer crédito em condições competitivas.
Nova rodada de reuniões está prevista para os próximos dias. A expectativa é de que a decisão final seja tomada ainda em agosto, pavimentando o caminho para a criação de um grupo financeiro sólido, público e com presença nacional ampliada.
Da Redação
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